Sindactilia é a junção dos dedos da mão e/ou do pé resultante de uma falha genética ocorrida entre a 6a e 8a semana de gestação. É relativamente comum, com ocorrência de 1 caso para cada 2.500 nascimentos. É mais frequente no sexo masculino, costuma ser bilateral e ocorrer entre o 3o e 4o dedo da mão.
 
Polidactilia é a presença de dedos extras na mão e/ou pé em consequência de uma mutação genética. É frequente, ocorrendo 1 caso de acometimento do pé para cada 500 nascimentos e 1 caso de acometimento da mão para cada 1.000 nascimentos. Ocorre com mesma frequência no sexo masculino e feminino, porém é mais comum em negros.
 
Essas doenças podem ocorrer isoladas ou, em casos mais graves, associadas.
 
Sindactilia pode ser classificada em simples e complexa a depender se o envolvimento é apenas de pele e partes moles ou de ossos e, ainda, em completa ou incompleta, considerando se a união é do dedo todo (base até a ponta) ou só da base.
 
Já a polidactilia é classificada de acordo com a localização do dedo extra, podendo ser pré-axial (antes do polegar), pós-axial (depois do dedo mínimo) ou central (entre os dedos do meio: indicador, médio e anular). Além disso, o dedo extra pode ser formado apenas de pele e partes moles ou conter ossos.
 
O tratamento para ambos os casos é cirúrgico, podendo ser realizado pelo cirurgião plástico e/ou ortopedista. Na maioria dos casos a cirurgia é feita entre 1 a 2 anos. Na sindactilia, a cirurgia geralmente necessita de enxerto e retalho. Na polidactilia é feita a retirada simples do dedo extra quando não há osso ou retirada com reconstrução articular, muscular e ligamentar quando há alteração óssea.